quarta-feira, 7 de abril de 2010

Escolha de cupido



Tão belas curvas,
peito em tonos,
cabelo enfático.

Uma doce criança,
de Pungente vida
em ardor dramático

Dos olhos tão evidentes
de desejo e carência,
uma luz inconfundível,
de perfeita essência.

Uma alma exuberante,
de Bondade e contumácia.
Gestos finos, delicados
de nobreza e muita audácia.

Um talento dedicado,
ombro amigo perseguido.
Faz do peito indolente
Formidável abrigo.

Um amor fremente,
Pueril.

O ardor do sol que nasce,
em cálidos desenlaces,
de flor, desejo e furtivas
possibilidades.

Um amor inconfundível.
Delicada tez, robusta franqueza.
Gestos tontos, desajustados
de olhar marcante, determinado.

A cada descompasso, a cada traquinagem,
uma paixão desmedida.
Uma revelação.
Uma certeza medida.

Amor conquistado
escolhido e mantido
pelo brilho,
essência
e libido.

Por Raphael Ramires


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