sexta-feira, 26 de março de 2010

Rosa seca


A rosa seca que marca seu livro, marca também minha vida.
No jardim que fora colhida, muitas vezes te esperei.
Um amor pueril, delicado e compassível.
Foi-se perdendo entre distância e tempo.
Hoje é apenas uma rosa, seca e pálida.
Mas quando vista ao livro, reacende em mim a lembrança
De um amor que, como rosa,
Ao tempo foi se perdendo.
Restaram-te pétalas: secas e frias,
Sobraram-me lembranças: doces e inesquecíveis.

Por Raphael Ramires

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