terça-feira, 13 de abril de 2010

Menina de roça



Suave menina, de roça e de saia.
Cresce sem perceber.
Já moça, brincando de roda, só ela
Não quer saber.

São beijos os doces que compra,
E sonhos feitos de mel.
Vestido que dela se rompa,
Brinquedos de cor e papel.

E apenas um beijo roubado,
Furtivo, suave e cantado,
Fará essa doce menina,
Querer um menino encantado.

E quando essa hora chegar,
Um brilho nos olhos terá.
Um amor de fino trato,
De queijo, de roça e de mato.

Por Raphael Ramires

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