quinta-feira, 8 de abril de 2010

Meu Rio



Paraíso perdido entre sonhos e bares,
mesclado de tempo, cimentos e mares.
Formidável cenário: tem bonde, tem praça,
no meio de gente que fica e que passa.

A perdição de sabores antigos,
lugar de encontro de amores e amigos.
Uma eterna paisagem, sem rotina, sem pudores.
Tem samba, tem bagunça, tem mulata em varias cores.

E o povo que a ti pertence,
de outra forma que se não pense,
trabalha sem outro igual,
tem bola preta, tem carnaval.

Meu retrato, meu Brasil,
meu Rio tão gentil.
Doce quimera,
amarga fuga,
em prosa leve
que não se muda.

Por Raphael Ramires

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