terça-feira, 13 de abril de 2010

Brisa eu


De sutis enlaces de água e sal,
vão se fazendo ventos em mares.
De brilho doce e imortal,
desdobra-se fresca a brisa em vales.

A sutileza de seus ventos,
No rosto, de leve passa.
Tão delicado alento,
Que brisa, de mim se faça.

Os ventos que inspiro ser,
brisas de vento molhado.
Nas faces que venham bater,
Marcas por terem passado.

Assim me faço,
De água e sal,
De ventos de brisa molhada
E me desdobro imortal,
Em marcas de vidas deixadas.

Por Raphael Ramires

Nenhum comentário:

Postar um comentário