quinta-feira, 8 de abril de 2010

Boemia

Tão bela é a luz da lua.
Como sombra de gente à rua.
Em pedra, penumbra e nevoeiro,
damas perdidas, sem roteiro.

Belos encontros furtivos,
Amores estranhos, motivo.
Ao som de sapato e sussurro,
Esconde-se um gato ao muro.

Tão bela é a luz da lua.
Como sombra de gente à rua,
voltando pra casa com graça,
de quem já caçou e foi caça.

Por Raphael Ramires

Nenhum comentário:

Postar um comentário