Hoje sou imortal.
Imortal como tudo que construí e que fiz parte um dia.
Deixei nas linhas de tinta e nos gestos prestados um rastro de minha subjetividade. Poesia?
Não, apenas uma leitura autêntica do significado de existir. Por isso imortal.
E se da leitura constante dos tantos eus deixados nessa vida puder-se ainda deslindar minha alma, então terei existido. Porque existir é algo imortal e abstrato. E só podemos vê-lo quando os olhos nos já tiverem sido tomados.
Por Raphael Ramires
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